sábado, 10 de abril de 2010

Para os leitores

Sempre fui uma pessoa de voz contestadora, sempre gostei de saber o porquê das coisas, das ordens, dos deveres. Muitas vezes errei ao contestar, errei ao discordar. Mas sempre que errei, e sempre que erro, assumo o erro. Sempre fui muito correto ao criticar e ao apoiar também, ao menos sempre me considerei assim, e sempre que faço uma crítica penso que com a crítica a coisa possa mudar, essa é a felicidade que tenho em escrever toda a semana para vocês aqui na Gazeta. Fico feliz por poder expor minhas idéias e meus pensamentos à nossa comunidade.
Os meus pensamentos que se tornam palavras nestes textos são nada mais que um direito que adquiri. Porém com este direito, vieram junto alguns deveres, posso até dizer, deveres éticos, que alguém na minha posição faz: Quem tem o direito de criticar algo, tem também o dever de elogiar a mudança, ou outro quesito favorável. Assim como li esses dias no Jornal Cidadão, uma “resposta” a um artigo publicado também no mesmo jornal. Quem faz a crítica tem que ter a ética de “aplaudir” (digamos assim) a resposta a sua crítica, seja ela com palavras ou com atitudes. Isto é sadio. E mais: não é feio. Feio é apenas criticar, é apenas apontar os erros, sem observar os acertos. Não escrevi nenhum texto exclusivo parabenizando mudanças após minhas críticas, mas sem dúvida, é muito bom ver um ônibus novo na via São Pedro X Santa Maria, é muito bom ver a diretoria do Clube do Comércio trabalhando e tentando fazer com que o clube melhore e saia da situação difícil que tem passado nos últimos anos. È muito bom ver que as críticas tenham respaldo positivo. É isso que faz com que a cada semana esta coluna tenta trazer algo novo, algo não apenas informativo, mas que faça com que os leitores questionem junto, pensem junto, concordem, discordem.
É muito bom saber que esta coluna tem sido lida, e bastante lida. Este texto é basicamente um agradecimento aos leitores que tenho, peço à vocês que acompanham a coluna Cotidiano que sigam mandando e-mails, que sigam comentando comigo e com seus conhecidos os textos que tenho escrito. Gostaria que vocês soubessem que tudo que escrevo é na tentativa de trazer algo melhor. E que a motivação maior para a continuidade desta coluna são as palavras dos leitores dizendo que acompanham, que leram, que gostaram, e que não gostaram, que querem entender porque penso assim. Enfim, a coluna Cotidiano só existe porque é lida, e por isto esta semana a coluna se torna agradecimento à todos que já dirigirem a sua palavra para mim, comentando sobre a coluna. Um muitíssimo obrigado, saibam que eu fico muito feliz quando as pessoas que conheço; gosto; e admiro dizem que lêem e acompanham o Cotidiano. Muito Obrigado

São Pedro Musical

Sabem de uma coisa? É muito bom saber que a nossa cidade tem dado mais valor à música gaúcha tradicionalista/nativista. Já faz algum tempo que o pensamento de o porquê São Pedro do Sul não tem um festival de música se faz comum em algumas pessoas da cidade. Nesse intuito ou ao menos na tentativa de cultivar esse ramo musical, que estava meio esquecido, por culpa tanto do tal “Tchê Music” quanto das próprias vaneiras, típicas de bailes gaúchos, diferente dos “Tchê”, mas também fazem mais o gosto do que as músicas “apenas de se ouvir”, membros do CTG Rincão de São Pedro, ainda no ano passado, idealizaram a primeira Noite Nativista. Correndo atrás de patrocinadores, perguntando aos próximos o que achavam da idéia, a Noite saiu do papel.
Felizmente deu certo. E logo teremos a II Noite Nativista, com as participações de artistas muito conhecidos pelos apreciadores da nossa música, como Jairo “Lambari” Fernandes e Jarí Terres. Talvez estes nomes, e outros mais, também conhecidos, poderão se encontrar no Minuano da Canção Nativa, que ressurge na sua oitava edição aqui em São Pedro do Sul. A Prefeitura Municipal está de parabéns por trazer este festival para a cidade, estávamos precisando deste incentivo, é muito bom saber que São Pedro não se esqueceu por completo da beleza das canções nativistas, pelo contrário, esta tentando relembrar quem estava por esquecer, e mais: a ensinar e mostrar a quem não as conhece. A música gaúcha de raiz, como pode ser chamada, é uma das mais belas formas de exaltar a cultura do Rio Grande, e São Pedro tem muito a somar a esta cultura, e muito já somou, sendo, inclusive, citada em algumas destas músicas.
É muito importante que os são-pedrenses apóiem estas idéias, prestigiem estes eventos. Torço muito para o sucesso da segunda Noite, e para o fortalecimento das raízes do Minuano aqui na cidade. Sem dúvida não faltará apoio das grandes empresas da cidade, das entidades, enfim, não faltará o apoio de quem for solicitado. Além de um prazer, será um grande orgulho para nós sermos sede destes eventos, que movimentará a cidade, e movimentará o nome da cidade na região e no estado. Parabéns e muito obrigado pela iniciativa aos que idealizaram e aos que patrocinaram/apoiaram a idéia.